Estou confuso. Dou por mim a desejar um bom Natal, eu que de ‘católico’ tenho pouco. Nasci, fui baptizado e por aí fora, gosto muito de arte sacra e tenho um imenso respeito por todos os credos.
Vai daí, recebo de volta, o agradeço e retribuo, os votos de Feliz e Santo Natal, de todos os natais possíveis e dalgumas Boas Festas também. E o silêncio de quem não convive com estas coisas da fé.
(In)coerência a minha. Afinal, o que se deseja é mesmo que sejam felizes. Uns, naturalmente mais que outros. Porque têm mais saúde. Porque estarão menos sós. Porque lhes faltarão menos mimos. Porque, porque, porque…
Mas quer se queira ou não queira, estes são mesmo uns dias diferentes. Mesmo que o não confessem. Ou antes, que não se confessem. Como eu, aliás, o não faço. E façam favor de viver.