Por estes dias em que tanto se fala e arrasta a negra friday fazendo-a coincidir com a duplicação de receitas de alguns, o mercado é quem mais ordena. São mails e sms. Campanhas disto e daquilo. Descontos em catadupa. Leve 1-pague 3, desculpe qualquer coisinha. Mesmo aqueles (muitos) que dizem não viver do ‘mercado’, acabam por conviver com os (poucos) que assumem viver com ele. Eu, que aqui na livraria, tenho um pé no ‘trabalho’ e outro no ‘capital’, opto pela dialéctica das palavras, mantendo a prática do costume. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, que por aqui, o caminho sempre se fez caminhando. Devagar, devagarinho, mastigando o tempo…
adelino cp
Nov.22.11