O lugar dos livros impossíveis!

Já o disse um dia. Gosto da escrita assumida e depurada da Ivone. Do recato e do enfado. Da sobranceria e da penumbra. Não gosta de palco, mas assiste ao teatro da vida do comum dos mortais numa escrita do quotidiano, algo intimista, de curta metragem mas de longo alcance, onde o tempo e as trepadeiras e as mulheres e as casas e as flores e as coisas mundanas passam pelos seus livros com uma insustentável leveza de ser e de estar.

“… Sou uma pagã adoçada: caminho pelas ruas com um anjo ao colo e um lobo pela trela. Compro futa madura e caminho sempre em direcção ao silêncio…”, Dano e Virtude, de Ivone Mendes da Silva

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