Descrição
- Autor: Joaquim Nabuco
- Camões – Discurso Pronunciado a 10 de Junho de 1880 Por parte do Gabinete Português de Leitura
- Apresentação: Plinio Doyle *
- Estudo Prévio: Maximiano de Carvalho e Silva
- Edição Fac-Similada
- Rio de Janeiro, 1980
- B- 30 pag.
* “… Sabadoyle? O que significa este nome meio cabalístico, como, quando e onde? Por que razão a imprensa volta e meia se ocupa destas ipanemenses reuniões literárias? É o próprio dono delas, Plínio Doyle, quem aclara o mistério. Tudo começou em um Natal de 1964, precisamente no dia 25 de dezembro. Carlos Drummond de Andrade foi o primeiro, dando partida para esta confraria que ficou conhecida como “a outra academia, mas sem fardão”. Habituado a consultar publicações, manipulador assíduo de revistas e jornais antigos, dos alfarrábios da Biblioteca Nacional, o poeta telefona a Plínio (então advogado orientador quando da venda de sua casa no famoso endereço da Rua Joaquim Nabuco, 81, em Copacabana) para pesquisar a coleção de livros e revistas do amigo. Drummond foi essa primeira vez, voltando no próximo sábado. Daí para a visita todos os sábados foi um pulo. E não parou mais. Segundo o dono da casa, conta-se nos dedos as vezes em que este hábito foi quebrado, a não ser pelo chamado “motivo de força maior”. Aos poucos, outros escritores foram se chegando, agregando-se às reuniões, habituais (como CDA) e eventuais, à residência do advogado-colecionador, fosse com o intuito de pesquisa à notável coleção ou simplesmente para bate-papo ameno e inteligente, tendo como combustível o cafezinho servido, acompanhado dos biscoitos de araruta, distraindo as bocas que não paravam de palestrar, em meio às preciosidades doyleanas…”, cit. Olga Savary, “Plínio Doyle, o verdadeiro garoto de Ipanema No centenário de Carlos Drummond, o seu melhor amigo”, em Jornal da UBE, nº 101, Dezembro 2002, pag.15
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