Descrição
De seu avô, advogado e juiz, herdou o gosto pela política e intervenção nos jornais. De seu pai, o gosto pela carreira militar. Não andou em cursos de arte, nem teve mestres. Aprendeu com a vida. Foi militar, “… adorando o desporto – o ar livro e o perigo – o cavalo, que era para mim, na minha profissão, a minha arma, a minha grande grande paixão…”.
Eliminado do exército, por ser monárquico, exilou-se em Espanha durante dois anos e meio, um país de luz e de sol.
Foi amigo de alguma gente da época. Alfredo Pimenta e Alberto Monsaraz, Jorge e Branca de Gonta Colaço, Raul Lino, Falcão Trigoso e Carlos Reis. Mas sobretudo Carlos Carneiro.
Delfim Maya (1886-19789) foi, ao que dizem, um homem de muito bom gosto. “… Vivia numa casa linda, um pouco misteriosa. Móveis antigos, coisas muito bonitas. Pouca luz…”. E pintava. E esculpia. Estaria avançado para a época. Era um esteta. E fazia obras pequenas, apesar de monumentais. Não sou eu que o digo. Foi o Manuel Cargaleiro na introdução deste belíssimo livro.
“Delfim Maya”
Edições Inapa, Lisboa, 1998,
Profusamente ilustrado, 207 pag.
Pr. 45€ (Iva e portes incluídos)
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