Descrição
- Autor: Silva Tavares (1893-1964)
- Capa e Ilustrações: Aurora Severo
- Edição: Paulo Guedes, 1930, Arco Bandeira, 76, Lisboa
- B- 96 pag.
“… Poeta, comediógrafo, radialista, um dos autores mais populares da primeira metade do século a par de António Correia de Oliveira e Augusto Gil. Os seus primeiros livros de versos reflectem a influência do «sensacionismo» de Pessoa, a quem é dedicada Luz Poeirenta, publicada em 1916. Referindo-se-lhe, A. Bustorff chega a dizer que «a crítica recebeu na ponta das naifas» estes «poemas interseccionistas» (Alma Nova, Jan. 1918). Posteriormente, deixando essas inovações formais, e não só, Silva Tavares torna-se tradicionalista e, já no Estado Novo, um «poeta oficial».
Escreveu cerca de noventa peças de teatro, muitas sobre temas históricos e de cariz patriótico… Na sua vasta obra, que, sem grandes voos, e de iniludível conformismo ideológico, todavia reflecte uma vida inteira dedicada às letras, ao trabalho intelectual, ressaltem-se as quadras, seleccionadas em Cantigas Que Já Cantei (1943), com prefácio de Pedro de Moura e Sá, crítico, colega seu na Emissora Nacional, que nelas reconhece «o encanto de tudo o que nos transmite a poesia, por vezes melancólica, mas sempre optimista e clara, que o povo extrai da realidade quotidiana.» Silva Tavares foi, de facto, nesse aspecto, e no seu tempo, o herdeiro, principalmente, de Augusto Gil…” In Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
Mais livros de Poesia disponíveis aqui: https://doutrotempo.com/categoria-produto/poesia/