O lugar dos livros impossíveis!

Quando chego, escolho ao acaso uma delas, folheio e leio. Ou melhor, salpico leituras. É assim como um pequeno-almoço tardio, depois do café da manhã e antes de tudo o que venha depois. Pode ser apenas um texto, um pequeno ensaio, duas ou três frases, um excerto. É o meu podcast matinal. Não o dispenso.

A Colóquio Letras que forra e esconde a natural desordem onde por vezes me sento, é o meu relógio de ponto. Com o privilégio de não ter que o picar. Que me abre o dia, antes de o abrir a quem vem. E, a páginas tantas, que me permite ‘Uma ideia do mundo’, seja ela qual for, pela escrita daqueles que, ao longo dos anos por ali vão passando.

MJS – Eduardo, diga-me quem é. EL – … Somos o que os outros veem em nós, somos a colecção de imagens que os outros têm de nós…”, Eduardo Lourenço, Uma Ideia do Mundo (À escuta de Eduardo Lourenço, Entrevista por Maria João Seixas).

Adelino Pires / 14.Agosto.24

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